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Imagem: reprodução |
O Vereador Éder Rodrigo (PDT),
assim como a vereadora Dorilândia Alves
(SOLIDARIEDADE), se posicionou em
Rede Social sobre decisão do Governo Municipal de Jatobá, sertão de Pernambuco
em cancelar fornecimento de refeições para parte dos funcionários do Hospital
de Itaparica. Segue:
“Por decisão da nova gestão municipal,
parte dos funcionários do Hospital de Itaparica terão o fornecimento das
principais refeições suspenso. Ficam mantidas apenas as refeições dos
pacientes, seus acompanhantes e dos médicos que permanecem com o plantão de 24
horas.
Considero uma posição equivocada. Não é
suspendendo a comida dos funcionários do hospital que a gestão vai reduzir
custos e ser zelosa com o gasto, gerando economia aos cofres públicos. Temos
outros meios para enxugar gastos e melhorar a eficiência da utilização dos
recursos.
Essa medida trará grandes transtornos
para os servidores, pois muitos funcionários que trabalham no hospital residem
hoje em municípios vizinhos, e o fim do fornecimento de refeições no local de
trabalho, se assim permanecer, trará imensas
dificuldades para esse grupo de funcionários. Além disso, é importante destacar
que boa parte deles recebem pouco mais de um salário mínimo, valor que,
sabemos, é muito pouco para suprir as necessidades básicas, sendo que agora
terão que arcar com mais essa despesa.
Outro problema é a situação dos médicos,
pois, como continuarão com o plantão de 24h, eles terão o direito de desfrutar
das refeições, o que gera uma situação que, na minha opinião, é no mínimo
injusta: os que ganham bem mais com direito a refeição, os que ganham menos sem
o direito.
E outra, sem falar que essa decisão, do
ponto de vista de gestão, está indo na contramão das melhores práticas de
administração, pois hoje as empresas e organizações públicas modernas,
preocupadas com seus colaboradores, estão buscando, cada vez mais, criar um
ambiente em que os funcionários se sintam cada vez melhor no ambiente de
trabalho, pois geram muito mais produtividade quando são reconhecidos e bem
tratados.
Enfim, espero que essa decisão seja revista,
ou mesmo transitória, e assim as partes possam chegar a um bom entendimento e
construir um caminho bom para todos.”
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