O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em janeiro de 2021, sem alarde, acabou com o maior programa habitacional da história do país. Com Bolsonaro, os investimentos no programa caíram de R$ 11,3 bilhões para R$ 2,54 bilhões entre 2009, quando foi criado e garantiu moradia digna para 6,8 milhões de brasileiros, e 2020, segundo ano da gestão do presidente de extema direita.
Em 2019, primeiro ano do governo, o valor caiu para R$ 4,6 bilhões. Em setembro de 2019, foi previsto um corte de 42% no orçamento do ano seguinte, estipulado inicialmente em R$ 2,71 bilhões.
Os dados consolidados de 2020, conseguidos pelo pelo Brasil de Fato via Lei de Acesso à Informação (LAI), mostram que a queda foi ainda maior no ano passado: o gasto final foi de R$ 2,54 bilhões.
Há sete meses, apresentou um substituto, batizado de Casa Verde e Amarela, com projeção do governo de atender 1,6 milhão de famílias por meio de financiamento habitacional até 2024. O Brasil possui um déficit de 7,797 milhões de moradias, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). O estudo se baseia em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo reportagem do BdF.
Fonte: Brasil de Fato
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