Foto: Agência JCMazella/Pablo Kennedy |
Definida em assembleia no teatro Boa Vista,
em Recife, ontem (8) o fim da greve dos professores de Pernambuco que havia
sido retomada no dia 21 de Maio.
A categoria que lotou o teatro considerou a
contraproposta do governo que garantiu:
1) Manutenção da incorporação na
aposentadoria para analistas com a caída da trava (antes para receber os
analistas precisavam trabalhar 5 anos a mais para incorporar a gratificação);
2) Concurso público para 3 mil vagas na rede
estadual;
3) Mantida a gratificação de R$ 2.032 para
quem trabalha em escolas dos presídios;
4) O governo irá acrescentar R$ 500 mil para
a educação por mês, além do valor fixo que é destinado ao setor;
5) Reajuste salarial para os ativos e aposentados
de 7,1% dividido em três parcelas de 2%, será aplicado em junho, agosto e
outubro;
6) Reajuste do vale refeição de quem tem
200h/aula passa a ser em agosto de R$11,20.
Passa longe do que a categoria almejava,
porém é muito para a pouca adesão e compromisso dos profissionais de educação
de Pernambuco ao movimento.
Sabendo que temos uma categoria rachada, onde
sabemos que podemos contar com poucos a enfrentar mandos e desmandos desse ou
de qualquer outro governo, até onde a greve ainda será uma boa alternativa de
luta?
Ao SINTEPE fica a necessidade urgente da
autoavaliação:
A discussão interna e externa do
sindicato é norteada pelas premissas coletivas ou correntes sindicais
partidárias?
Como
se reencontrar com suas bases sociais para novos futuros embates?
De que forma se dará o processo de
politização da categoria que receberá 3 mil novos professores no próximo
concurso público previsto para esse ano (2015)?
Tais respostas precisam ser construídas por cada um dos que fazem a educação pública pernambucana que, ano após ano, vê se
perder conquistas trabalhistas históricas além da desvalorização salarial
constante.
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