sexta-feira, 24 de julho de 2015

SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA COM FABIANO MARQUES

Foto: Daniel Filho

Na segunda parte o vereador analisa sua relação com os colegas parlamentares, com a prefeitura e indica que deseja como último dos seus atos enquanto presidente da câmara aprovar a realização de concurso público para alguns cargos. Acompanhe:

Foto: Daniel Filho

GEORGE NOVAES: Fabiano, você considera que seus colegas parlamentares atendem ás suas expectativas, enquanto presidente, na formação das políticas públicas?
FABIANO MARQUES: Com certeza, George. Estamos chegando a 16 anos de mandato, completos ano que vem, e sempre tivemos uma boa relação. Todos defendem seu ponto de vista, mas, ao final, se cumprimentam civilizadamente. Todos são amigos mesmo sendo oposição ou situação.
Na verdade eu não digo nem oposição, acho uma palavra forte. Hoje não estou do lado do governo, mas não me considero na oposição. Esse termo caiu em desuso. Eu hoje prefiro me considerar independente, participo de um grupo independente. Na hora que chegou um projeto bom aqui, votamos por unanimidade e há outros que fizemos voltar.
Retornando à pergunta estou satisfeito. Tanto com esses como os colegas de outros mandatos. Têm ajudado muito. Quando convocados para uma reunião extraordinária, todos comparecem. Eu só tenho a agradecer a todos, de A a Z. A população foi muito feliz quando os escolheu.

GN: E como se dá a relação entre o executivo (prefeitura) e o legislativo (câmara)? Como é o diálogo entre vocês?
FM: De instituição para instituição não há problema algum. Há problemas normais, que sempre houve. A gente reclamou e não parou. Exemplo: chega um projeto hoje pedindo urgência, urgentíssimo, temos quarenta e cinco (45) dias para analisar e votar, quando não, aí temos noventa (90) dias.
O vereador quer tempo para analisar o projeto. Não é chegar e empurrar goela abaixo fazendo terrorismo aqui. O que a gente sempre pede, e isso é um problema crônico dos prefeitos, não estou aqui criticando A ou B, mas geralmente o que tentamos sanar é essa questão. Falta o planejamento de nos entregar projetos com antecedência.

Foto: George Novaes

DANIEL FILHO: Pretende fazer concurso público para algumas funções da câmara?
FM: Pretendo. Vamos fazer daqui pro ano que vem. Primeiro tem que fazer licitação para o plano básico, um projeto básico do concurso, aí depois desse projeto faz a licitação para ver qual empresa vai fazer. Mas vou logo dizer: não tem uma que preste!

GN: Seu objetivo é fazer até o fim de seu mandato?
FM: Sim. Até o ano que vem. Só não faço se não der certo. Quero deixar tudo organizado porque minha missão de legislador termina em 2016, independente do que aconteça, de projetos ou resultados. Acho que a gente já contribuiu com o que tinha que contribuir.

DF: Então você também afirma que esse é o seu último mandato?
FM: Sim.

Na terceira parte da entrevista, Fabiano fala sobre a CÂMARA ITINERANTE, sobre um projeto de lei seu que nunca foi executado, sobre a atitude tomada pela câmara quando souberam sobre a queda do telhado da biblioteca da escola 1° de Julho, “previsões” sobre obras municipais para o ano que vem e questionamos ainda: O PROJETO DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA PARA O BAIRRO NOVA ESPERANÇA É PARA BENEFÍCIO DO SEU POVO OU DOS CANDIDATOS POLÍTICOS A ELEIÇÃO MUNICIPAL?

Até lá!

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