Imagem: Instituto Verdeluz |
Há um mês, no dia 2 de setembro, banhistas
encontraram manchas escuras de óleo em praias na Paraíba. Nos dias seguintes a
substância alcançou as praias pernambucanas de Piedade, Boa Viagem, Del Chifre, Cupe e Tamandaré.
Passados mais de 30 dias, já são 116
praias do Nordeste atingidas pelo que se descobriu ser petróleo cru. Além
dos mencionados, também foram atingidos Alagoas,
Sergipe, Ceará, Piauí e Maranhão. Em toda a região, apenas o
litoral da Bahia foi preservado. Ainda não se sabe em que circunstâncias houve
o derramamento ou quem cometeu o crime ambiental.
Em Pernambuco
foram 16 praias atingidas, mesmo
número de locais afetados na Paraíba. O Rio
Grande do Norte teve a costa mais atingida, com 40 pontos recebendo o petróleo. A corrente marítima na costa
nordestina vem do sul para o norte e levou o material para o litoral cearense,
piauiense e maranhense. Após atingir dois
mil quilômetros da costa do Nordeste, a substância se dirige agora em
direção ao Pará.
Entre os danos ambientais, já foram encontradas
seis tartarugas marinhas mortas envoltas no óleo, uma ave e há suspeita de que
esta tenha sido a motivação da morte de um boto no litoral do Ceará. A região
entre Alagoas e Rio Grande do Norte possui berçários de golfinhos e tartarugas.
ORIENTAÇÕES
Os especialistas orientam que caso os banhistas
ou pescadores avistem o óleo, não devem tocá-lo. O material pode conter
compostos cancerígenos. É fundamental que a pessoa informe a Prefeitura sobre a
presença do óleo. Caso o indivíduo já tenha feito contato com a substância,
deve buscar um médico dermatologista. A mesma orientação serve para quando
avistar animais na praia envoltos no óleo: chamar imediatamente os órgãos
ambientais e não devolver o animal ao mar.
Fonte:
Brasil de Fato
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